Dialética
Bianca Fleck, Jeniffer Cazanosky, Leonardo Ferreira, Mauricio Saraiva e Melise Bueno
Dialética Marxista
Professora Olga
Charqueadas
2013
Dialética Marxista
Hegel foi o primeiro a contrapor a lógica dialética à lógica tradicional. Para ele, compreender a natureza é representá-la como processo. Mas, sendo idealista, explica a realidade como constituída pela racha do pensamento. O Ser é a Ideia que se exterioriza, manifestando-se nas obras que produz, e que se interioriza, voltando para si e reconhecendo sua produção. O movimento de exteriorização e interiorização da ideia se faz por contradições sempre superadas nas sínteses que, por sua vez, se desdobram em contradições (novas teses e antíteses). A dialética encaminha Hegel para uma nova concepção de história.
Karl Marx e Friedrich Engels partem do significado da dialética hegeliana, mas promovem uma inversão, pois são materialistas, ao contrário de Hegel, que é idealista.Segundo Marx, no caso de Hegel, "a dialética apoia-se sobre a cabeça; basta repô-la sobre os seus pés para lhe dar uma fisionomia racional". Isso significa que, para Hegel, é o pensamento que cria a realidade, sendo esta a manifestação exterior da Idéia. Para Marx, o dado primeiro é o mundo material, e a contradição surge entre homens reais, em condições históricas e sociais reais.
Assim, o mundo material é dialético, isto é, está em constante movimento, e historicamente as mudanças ocorrem em função das contradições surgidas a partir dos antagonismos das classes no processo da produção social.
Exemplo de contradições com os termos relações de produção e forças produtivas:
As relações fundamentais de toda sociedade humana são as relações de produção, que revelam a maneira pela qual os homens, a partir das condições naturais, usam as técnicas e se organizam