Acessibilidade A hemoterapia no Piauí teve um grande avanço graças ao trabalho de conscientização realizado pelo HEMOPI, trabalho este que é voltado para a captação e fidelização do doador, estimulando a reflexão das pessoas sobre a importância de sua participação ativa e sistemática na doação de sangue, ou seja, é um trabalho de educação solidária que contribui para o crescimento da solidariedade do cidadão piauiense. Atualmente, esta educação solidária tem passado por vários processos, ora de conquistas e desafios, ora de oportunidades e transformações, com avanços e retrocessos. Dentro dessas inúmeras conquistas podemos citar em especial a conquista da confiança do doador, que hoje confia plenamente nos serviços oferecidos pela instituição, e esta conquista sem dúvida nenhuma foi um grande desafio vencido e que transformou de forma benéfica a realidade de muitos pacientes que necessitam de sangue.Porém,no meio dessas vitórias,conquistas,transformações ainda é possível,infelizmente,encontrarmos grandes retrocessos que, de certa forma impedem a participação ativa de mais cidadãos neste processo de doação.Como exemplo desta afirmação,temos os surdos,que são doadores em potencial,desejosos de participarem deste processo,mas que dadas as circunstâncias são impedidos de tornarem-se doadores,frustrando assim o desejo que muitos tem de poderem ajudar a salvar vidas,pois infelizmente,apesar de ser uma grande instituição que atende uma demanda significativa,o HEMOPI não conta com nenhum funcionário que seja capaz de comunicar-se com os usuários surdos na sua língua natural,a LIBRAS,comunicação esta que é um direito garantido por lei,a lei10.436 de 24 de abril de 2002.Ou seja, neste caso mesmo sendo uma instituição pública,ele não oferece ACESSIBILIDADE para todos os cidadãos.Mas o que seria acessibilidade? Segundo o dicionário Aurélio, acessibilidade significa: qualidade de ser acessível; facilidade na aproximação, no trato ou na obtenção. Logo, trabalhar a