Diagnóstico de desenvolvimento do Polo de Confecções do Agreste
A análise propõe um estudo detalhado sobre o Polo de confecções do
Agreste, que é responsável por boa parte da economia no setor têxtil do estado de
Pernambuco, e relaciona os impactos e comportamentos causados por este crescimento para as cidades circunvizinhas que tem sua economia direta e/ou indiretamente ligada as cidades-polo.
O mapa abaixo apresenta um panorama da concentração de atividades têxteis no estado de Pernambuco. Em um estudo mais detalhado, pode-se observar que há três áreas principais de produção.
- Petrolina - Como segmento principal a produção e o comercio de couros
- Polo de Confecções do Agreste (Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama)
- Região Metropolitana do Recife (RMR) - Normalmente unidades fabris de maior porte com modernas técnicas de produção.
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De acordo com pesquisas recentes realizadas por Marcilio Cunha
(Engenheiro e consultor de empresas - em 2012), sobre perspectivas e desafios para a logística do estado de Pernambuco, o Nordeste precisa receber investimentos de infraestrutura como implantação de ferrovias, melhoria nos portos, hidrovias e rodovias para conseguir escoar sua produção com potencial competitivo no mercado em 2020.
Estudos da CNI comprovam que a malha logística do Nordeste (composta por 3.856 rotas de ligação), apresenta dificuldades para chegar ao seu local de consumo. O que significa 6% do PIB da Região destinado aos custos com transporte. Imagem 2
Após a Região Metropolitana do Recife, o Agreste com o segmento de vestuário e acessórios, apresenta 28% das industrias de Pernambuco, com cerca de 1.500 empresas (sendo 90% delas micro ou pequenas).
Com relação ao Polo de Confecções, atualmente 10 municípios o compõem, onde estão implantadas cerca de 18.803,00 empresas ligadas a confecção, 66%
delas com menos de cinco anos de existência, gerando ocupação para 132.705,0 pessoas (107.177,00 empregados e 25.528 patrões, numa média de dois por
família),