Diabetes
Neste trabalho falarei sobre a diabetes e os seus tipos. Dizer que uma pessoa tem diabetes é o mesmo que dizer que ela tem uma quantidade de açúcar no sangue acima do esperado. Aparentemente isso pode não explicar muito, mas acontece que o excesso de açúcar e as alterações hormonais que o acompanham costumam agredir os vasos sanguíneos e alguns dos principais órgãos do nosso corpo.
E por que essas pessoas acumulam quantidade maior de açúcar no sangue? A resposta está ligada a um hormônio, a insulina.
Nosso corpo necessita de “combustível” para entrar em ação. Se faltar, o organismo sofre as conseqüências. Nosso principal combustível é a glicose (açúcar) retirada dos alimentos, que produz a energia necessária para sobrevivermos. A glicose precisa da insulina, hormônio fabricado no pâncreas que facilita a entrada do açúcar nas células. Só que para quem tem diabetes esse mecanismo não funciona assim. Quando o organismo não produz, produz insuficientemente ou não processa a insulina de forma adequada, a glicose não consegue chegar dentro da célula. Parte dela é eliminada na urina e o restante vai se acumulando no sangue, tornando-se tóxica e podendo levar a uma série de conseqüências.
Desenvolvimento
O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia. Essa hiperglicemia é o resultado de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambos.
A classificação atual do diabetes mellitus é baseada na etiologia e não no tipo de tratamento, portanto os termos diabetes mellitus insulinodependente e diabetes mellitus insulinoindependente devem ser eliminados. A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS)(1) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA)(2) e inclui quatro classes clínicas: DM tipo 1, DM tipo 2, outros tipos específicos de DM e diabetes mellitus gestacional (Tabela 1). Ainda existem duas categorias, referidas como