Diabetes
A palavra diabetes vem do grego antigo e significa sifão, é um sistema mecânico que permite a passagem de água de um lado para o outro. Os primeiros relatos da doença surgem em 70 anos dC, indivíduos doentes com grande volume de urina e muita sede.
Primeiramente podemos distinguir dois tipos de diabetes: Diabetes Mellitus (DM), relacionando-se com os níveis de glicose no sangue e Diabetes Insipidus (DI), caracterizada pelo distúrbio no controle de água no organismo. Considerado um dos maiores problemas de saúde da atualidade, DM é uma doença de base genética e hereditária que se caracteriza por problemas na absorção da glicose sanguínea. Pode se desenvolver pela falta/baixa produção de insulina pelo pâncreas, da incapacidade da insulina realizar suas funções corretamente e/ou das células pararem de responder a insulina (resistência à insulina). A insulina, produzida pelas células β nas ilhotas de Langerhans do pâncreas, é o hormônio (hipoglicemiante e anabólico) mais importante na regulação do metabolismo energético. Sua função é impedir o aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia), retirando-o e levando para as células alvo, onde a glicose é quebrada e transformada em energia.
Diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas no qual a glicose sanguínea é excretada pela urina sem ser usada como nutriente pelo corpo, levando a sintomas agudos e complicações crônicas características. (GUYTON; HALL, 1997 apud LUCENA, 2007).
Ainda não possui cura definitiva, mas existem diversas formas de se tratar que, quando seguidos adequadamente, proporciona ao indivíduo doente saúde e qualidade de vida. Sua causa ainda não é totalmente confirmada, acreditando-se que hereditariedade e a baixa qualidade de vida são fatores de risco para sua obtenção. Entende-se por qualidade de vida o bem espiritual e emocional, boa alimentação e a prática regular de atividade física. Em 90% dos casos, a doença está relacionada com os hábitos de vida do indivíduo.
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