Diabetes melitus
Goiânia
2012
Introdução
O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas sendo este o hormônio responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente o surgimento do diabetes.
Esta doença caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue causando hiperglicemia de forma permanente; dependendo a causa poderá ser classificada em vários tipos como diabetes mellito e diabetes insípido. Dentre os sinais e sintomas existe uma tríade clássica conhecida como os 3 P’s que representam a polidpsia, polifagia e poliúria; perda de peso, visão turva, cetoacidose diabética, síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.
Existem muitas causas e entre elas podemos citar: alterações genéticas, defeitos no processamento de insulina, endocrinopáitas, infecções virais e drogas. Estas alteções podem levar a várias complicações podendo estas classificadas como agudas ou crônicas. A diabetes é uma doença crônica, sem cura por tratamentos convencionais, e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo. Os riscos de complicações em ambos tipos de diabetes podem ser reduzidos com mudanças na dieta e atividades físicas regulares.
1 Epidemiologia
O diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas) e 5% da população de Portugal (500 mil pessoas). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre.
O diabetes tipo 1 ocorre em frequência menor em indivíduos negros e asiáticos e com frequência maior na população europeia, principalmente nas populações