Diabetes em idosos
CAPA
1-INTRODUÇÃO
No Brasil, a partir da década de 60, ocorreram várias transformações políticas, sociais e econômicas que determinaram, dentre outros fatos, mudanças no perfil demográfico da população, ou seja, "uma população de característica jovem que passa para uma população velha". Verifica-se, portanto, o aumento da expectativa de vida e maior concentração de pessoas idosas na população geral
Concomitante a essas transformações demográficas, ocorreram também as epidemiológicas, que se constituem em mudanças da alta incidência da morbimortalidade por doenças infecciosas e parasitárias, para um predomínio das doenças crônicas não transmissíveis, em especial as cardiovasculares, neoplasias malignas, causas externas, transtornos mentais e diabetes.
.O diabetes é uma das principais doenças crônicas que acometem a população, principalmente, os idosos, destacando-se a destaca-se o diabetes mellitus tipo 2, que apresenta características específicas em pessoas acima de 65 anos .A partir de 30-40 anos, o homem pode apresentar uma diminuição na tolerância à glicose em jejum, especialmente após as refeições. Este fato pode estar relacionado ao processo de envelhecimento, bem como corresponder a uma etapa evolutiva do desenvolvimento do diabetes mellitus a ser instalado
Com uma taxa de mortalidade quatro vezes superior aos não-diabéticos e com uma perda de cerca de sete anos de vida (Morgan, 2000), os diabéticos são alvo de importantes campanhas e programas nacionais (Toscano, 2004). Assim como a hipertensão, o diabetes é considerado uma doença prioritária para o Ministério da Saúde devido à alta incidência e prevalência na população brasileira, elevados níveis de mortalidade, e por ser responsável por complicações cardiovasculares,