Diabetes em idosos
O Brasil segue essa tendência de envelhecimento populacional. Os dados do Censo de 2010 demonstram crescimento populacional, indicando o aumento da população de idosos no país para aproximadamente 20,5 milhões, correspondendo a 10,79% da população total. A tendência é que o envelhecimento populacional ainda se intensifique nos próximos anos. A projeção para 2050 é que a população acima de 60 anos ultrapasse os 64 milhões de pessoas, correspondendo a 29,75% da população, com expectativa de vida ao nascer de 81,29 anos. (UNICOVSKY, 2014)
Com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta também o contingente de pessoas que desenvolvem doenças crônicas não transmissíveis. Os idosos constituem a população mais acometidas pelas doenças crônicas. A incidência de doenças como hipertensão arterial, diabetes, câncer e patologias cardiovasculares eleva-se com a idade. Esse aumento pode estar associado à interação entre fatores genéticos predisponentes, alterações fisiológicas do envelhecimento e fatores de risco modificáveis, como tabagismo, ingestão alcoólica excessiva, sedentarismo, consumo de alimentos não saudáveis e obesidade. ( UNICOVSKY, 2014)
Estima-se que, em todo o mundo, até 2025, 333 milhões de pessoas (8% da população adulta) apresentarão diagnóstico positivo para diabetes melito (DM) (1). Confirmando essas previsões, nos últimos 40 anos, os custos destinados ao tratamento do DM têm aumentado de forma alarmante em diferentes grupos populacionais (2,3).
Nesse sentido, a utilização de terapia medicamentosa representa custo elevado e pode gerar efeitos colaterais, situação que se agrava quando observada a conduta terapêutica adotada pela rede