DETERMINISMO E LIBERTARISMO
E
LIBERTARISMO
Sumário
Introdução
Conteúdo
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Bem… Pode-se entender liberdade de muitas maneiras, dependendo do tempo e do lugar em que o sujeito está inserido. Mas desde a antiguidade a liberdade tem um significado muito especial:
“A palavra liberdade, conforme a etimologia grega, eleutheria, significava liberdade de movimento. Tratava-se apenas de uma possibilidade do corpo para se movimentar sem qualquer restrição externa. Poder e liberdade eram palavras praticamente sinônimas. Compreendia-se a liberdade como o poder de se movimentar sem impedimentos, seja em razão da debilidade do corpo, seja em razão da necessidade ou mesmo em razão do impedimento oposto por ordem de um senhor”.
A partir dessas premissas, discutiremos os fundamentos do LIBERTARISMO e DETERMINISMO. Qual posição é a mais factível?
“Do ponto de vista estritamente filosófico, podemos perguntar: O homem é livre para agir segundo sua vontade ou está sujeito a alguma espécie de lei ou mecanismo que determina a forma como ele se comporta?. Em outras palavras: as coisas acontecem de determinada forma porque têm necessariamente que acontecer assim, ou somos nós quem as fazemos conforme bem entendemos? Ou será que, na verdade, tudo acontece por acaso, fortuitamente? Afinal, existe um destino previamente traçado e do qual não conseguimos escapar, ou somos nós os autores e sujeitos do nosso destino, da nossa história? Enfim, é possível ao homem exercer a liberdade? Em que medida?
As considerações sobre o cristianismo (na minha opinião) estão correctas, até porque se não acontecesse o cristianismo na cultura ocidental não teria sido possível a ciência. Com o monoteísmo ― e principalmente com o cristianismo que deu uma importância superior à lógica e à estética ―, a transcendência divina passou a implicar o facto de que Deus “se retirou” da Natureza, o que significa que o “distanciamento transcendental” de Deus criou um espaço