Determinação de diclofenaco sodico
Sanitário da ETE de São Carlos-SP
Tatiane F. Castro, Eliane S. Rigobello, Adriana N. Macedo, Eny M. Vieira
Instituto de Química de São Carlos, USP, SP
Objetivos
Substâncias farmacologicamente ativas não estão sendo eliminadas durante o tratamento de efluentes e muitas vezes não são biodegradadas no meio ambiente [1,2]. Neste projeto propõe-se determinar o composto diclofenaco sódico (DFC) em amostras de esgoto sanitário da estação de tratamento de esgoto (ETE) da cidade de São Carlos, antes e após o tratamento convencional do mesmo.
coluna de 25º C e comprimento de onda de 278 nm. Resultados
Analisando a Figura 1 verifica-se a presença de um pico com tempo de retenção de 12,3 minutos, correspondente ao DFC, evidenciando a presença do mesmo nas amostras coletadas.
Na amostra de afluente, o DFC foi apenas detectado, enquanto que na de efluente
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quantificou-se 2,87µg L de DFC.
Métodos/Procedimentos
As amostras de esgoto sanitário foram coletadas na ETE de São Carlos-SP e as coletas foram realizadas em diferentes épocas do ano, gerando um comparativo entre diferentes condições climáticas. As amostras foram coletadas em dois pontos da estação, um após o gradeamento, antes de iniciar o tratamento, e outro após o término deste, antes de ser lançado no rio Monjolinho. Em seguida, as amostras foram filtradas em membrana
0,45µm para retirar as partículas em suspensão. Fez-se extração em fase sólida
(SPE), empregando 250 mL de amostra, que em seguida foi percolada em adsorvente C18-E
(Phenomenex), condicionado com 5mL de metanol e 5mL de água livre de orgânicos, através de um manifold a vácuo, a uma vazão
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média de 5mL min . A eluição do analito foi feita com 5mL de metanol a uma vazão média
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de 2mL min . Para a análise empregou-se a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) e detecção por DAD. As condições cromatográficas foram: pré