Destruição da ordem Mundial
O uso crescente de energia nuclear como fonte de energia renovável deve ser revisto, mediante a banalização das armas de destruição maciça.
Se em tempos de Guerra Fria a tensão e o medo eram voltados a uma possível extinção da vida na Terra, hoje, pequenos conflitos regionais comprometem a estabilidade política global devido à banalização das armas nucleares, que se deve ao fato de tais tecnologias estar em poderio de um número crescente de países, dentre eles o Irã e seu polêmico programa de enriquecimento de Urânio para “fins pacíficos”.
Segundo o estadista russo e último líder da extinta União Soviética, Mikhail Gorbachev, o maior desafio tanto da nossa geração como das futuras, é salvar o planeta da destruição, com base em uma ruptura do fundamentos da civilização atual. Isto se reflete aos diversos conflitos existentes. Reflexo disso são os confrontos armados na síria, movimentos separatistas no País Basco e Xexênia ou até mesmo grupos radicais no Afeganistão, que preocupam quanto ao poderio bélico que estes podem atingir, gerando consequências inimagináveis, já que nos últimos anos surgiu a ameaça das “bombas sujas”, preparadas a partir do material radioativo descartado pelas usinas e que não necessitam de grandes instalações para serem preparadas. Todavia, os benefícios da tecnologia nuclear são notórios quando se consideram as diversas contribuições no âmbito da indústria, agricultura, meio ambiente e principalmente saúde. Ademais, é fonte de energia limpa e responde por seis por cento da matriz energética mundial. Em virtude dos fatos mencionados, embora o emprego da energia nuclear se fazer necessário nos dias atuais e futuros, deve haver um maior rigor dos órgãos competentes para que a difusão de tal tecnologia não se dê de maneira errônea e comprometa a estabilidade política.