DESTINO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos são classificados quanto a seus riscos ao meio ambiente e à saúde pública. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (apud CASTRO, 1995, p. 184) em sua NBR 10004 de 1987, classifica os resíduos em três classes:
1) Classe I – Resíduos Perigosos: que são aqueles que apresentam riscos a saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade 1
. Exemplo: lixo hospitalar, lixo de aeroporto;
2) Classe II – Não-Inertes Resíduos Não-Inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico. Exemplo: borras da indústria metalúrgica, pneumáticos usados;
3) Classe III – Inertes. Resíduos Inertes: são aqueles que em contato com a água, ainda permanecerá potável. Muitos desses resíduos são recicláveis. Não se degradam ou tem degradação muito lenta. Exemplo: entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações. Além dos resíduos apresentados nesta classificação, outros precisam ser destacados, como: os coletados de residências ou os decorrentes da incineração de resíduos domésticos.
Jaú produz aproximadamente noventa toneladas diárias de lixo domiciliar que são levados para um lixão para a efetivação da disposição final dos seus resíduos sólidos, o que acaba poluindo rios e mananciais, degradando o meio ambiente, ameaçando a saúde pública e provocando poluição ambiental há muito tempo.
O depósito de lixo da cidade, formado desde 1996, está saturado. Além da saturação, o armazenamento do lixo é feito de forma inadequada e fica próximo a um curso d’água.
Existem diversas formas de descarte dos resíduos sólidos, como a compostagem, a incineração, esterilização, aterro sanitário, aterro