DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR: EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE CRAVO
DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR: EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE CRAVO
LONDRINA
2013
Introdução
O cravo-da-índia é uma especiaria muito conhecida e é utilizada principalmente nos alimentos como doces, biscoitos e bolos, mas também é utilizado na indústria de medicamentos. Seu nome científico é SyzygiumAromaticum, mas também é comumente conhecido por: cravoária, rosa-da-índia, craveiro-de-cabecinha ou ainda de cravinho-de-túnis.
É originária de uma árvore nativa do Brasil, Madagascar, Ceilão e Panang. No Brasil é encontrada na Bahia nas cidades de Valença, Ituberá, Taperoá e Nilo Peçanha onde é comercializada na forma de botão floral do craveiro-da-índia ou cravo-da-índia.
O cravo possui diversas propriedades tais como: antioxidante, antibacteriano, anestésico, antisséptico, alopático e repelente, por isso ele possui uma diversidade de aplicações como, por exemplo, na conservação de alimentos.
Assim como em outros, pode-se extrair óleo essencial do cravo-da-índia. Óleos essenciais são compostos voláteis produzidos pelas plantas para a sua sobrevivência podendo ser encontrado nas flores, cascas de frutos, folhas e pequenos grãos, raiz, cascas de árvores, resinas da casca e sementes. Sua aplicação é bastante variada sendo utilizados na indústria de perfumaria, medicamentos, aromatizantes, inseticida e ainda como conservante para alimentos.
Para a obtenção do óleo essencial presente no cravo-da-índia é comumente utilizado a destilação por araste de vapor, que nada mais é do que a destilação de misturas imiscíveis de compostos orgânicos com água. Este tipo de técnica de extração baseia-se na destilação com arraste à vapor sob baixa pressão. Ao ser extraído, a água vaporizada e óleo, condensam-se em condensador resfriado com água e a mistura é separada com funil de decantação, pois o líquido extraído é uma mistura de composto polar e apolar, constituindo assim uma mistura de líquidos