desperdício de ailmentos
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Vale ressaltar, porém, que possivelmente a maior contribuição da Agroecologia e suas correntes (orgânica, biodinâmica, natural e permacultura) para o problema do desperdício de alimentos esteja em propor uma nova ética em relação aos sistemas alimentares de produção. Uma ética capaz de valorizar o trabalho daqueles que plantam os alimentos e ao mesmo tempo preservam o solo, as matas ciliares, as fontes de água potável, as plantas e animais nativos. Uma ética capaz de conciliar as demandas do mercado por produtividade, eficiência técnica e competitividade com as preocupações de ordem ecológicas e sociais que envolvem toda a cadeia de produção de alimentos (produtores, transportadoras, comercializadoras, indústrias, varejistas e consumidores). Que desperte reflexões sobre o impacto de nossas escolhas individuO que nós podemos fazer para evitar ou diminuir o desperdício de alimentos• Evite a compra de mês. Melhor realizar as compras com mais frequência, porque despensa lotada, quase sempre, acumula produto fora da validade. O hábito comum durante a inflação deve ser deixado para trás. Além de evitar o excedente, a "compra de picadinho" possibilita o consumo de alimentos mais frescos.
• Os vegetais (frutas, legumes e verduras) são perecíveis e devem ser consumidos sem muita demora. Por isso, o consumidor não deve se envergonhar por comprar esses produtos por unidade, um hábito comum nos países europeus.
• Ao buscar os alimentos orgânicos apenas em supermercados o consumidor fica mais suscetível a compra de outros itens por impulso. A compra de alimentos orgânicos por encomenda em empresas comercializadoras ou em feiras facilita o planejamento e o controle das quantidades e da variedade a ser consumida. Essa sugestão também se aplica aos alimentos convencionais.
• Sempre que possível aproveite as folhas, os talos, as cascas e sementes dos vegetais, sobretudo quando estes forem orgânicos. Estas partes podem ser refogadas e misturadas ao arroz ou entrar na composição