despacho

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ
COMARCA DE FORTALEZA
FORO CENTRAL CÍVEL
10ª VARA CÍVEL

DESPACHO

Vistos e examinados estes autos de REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS nº 6217

JULIA NOGUEIRA ajuizou uma Ação de Reparação por Danos Morais e Materiais em face do COLÉGIO BRASIL e de JOÃO PAIVA, aduzindo em síntese: a autora estava muito abalada emocionalmente em vista da morte de seu marido.Ao mudar-se para esta cidade, a Requerente matriculou seu filho na Escola Brasil. Segundo a autora, seu filho foi vítima de “chacotas” por alguns colegas de classe. Segundo os relatos da Requerente, seu filho, cujo nome é Jordi, era um garoto exemplar em casa e na escola. Algum tempo depois, Jordi começou a ser incomodado por um grupo de garotos, cujo líder se chamava Nacho, filho do Requerido João Paiva. Segundo relatos, humilhações verbais e físicas aconteciam reiteradamente. Dentre os episódios, segundo a autora, Jordi foi forçado a ingerir bebidas alcoólicas.
De acordo com a Requerente, Jordi havia conhecido uma garota que também sofria maus tratos físicos e verbais. A autora aduz que ambos sofriam bullying e que por esta razão identificaram-se. Jordi confessou para seu vizinho Bruno o que estava acontecendo. A requerente percebeu que havia algo errado, pois seu filho estava comportando-se diferente em casa e com relação à escola, pois estava faltando às aulas e não queria mais jogar basquete, que, segundo ela, era o esporte favorito de Jordi. A requerente dirigiu-se à Escola Brasil, parte requerida da Ação, e afirma que a diretora mostrou-se não muito receptiva; interrogando alguns alunos coletivamente sobre um possível caso de bullying que Jordi pudesse estar sofrendo. Logo após, a namorada de Jordi sofreu uma brutal violência física pelos colegas de escola dela, tendo que ser hospitalizada.
Segundo a autora, após o acorrido com sua namorada, Jordi havia sumido, sendo encontrado por seu vizinho Bruno na cobertura de um prédio, o