DESNUTRIÇÃO EM CRIANÇAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM
TÉCNICO EM AGROINDUSTRIA

DISCIPLINA: Metodologia Científica
PROFESSOR: Canrobert Werlang

TEXTO CIENTÍFICO - DESNUTRIÇÃO EM CRIANÇAS

DJULY ZORZI

SANTA MARIA, RS, BRASIL
2008

DESNUTRIÇÃO EM CRIANÇAS

A desnutrição infantil é um problema mundial de saúde pública. Estima-se que no mundo inteiro cerca de 100 milhões de crianças sofram de desnutrição moderada ou grave1. Em algumas regiões do Brasil mais da metade das crianças são desnutridas, sendo que muitas morrem pela própria desnutrição ou por doenças a ela associadas, principalmente infecções.
Com freqüência o profissional de saúde detecta a desnutrição, por vezes grave, mas, sozinho, pouco pode fazer pelo seu paciente, devido à multiplicidade de fatores que contribuem para o estabelecimento e a manutenção do quadro. O manejo da desnutrição, portanto, pode ser complexo, envolvendo profissionais de diversas áreas e, em muitos casos, exigindo um programa de suplementação alimentar para reabilitar nutricionalmente a criança desnutrida.
A situação socioeconômica é o denominador comum de todas as doenças que prevalecem nos paises pobres. O nível de escolaridade, a renda familiar e as más condições de moradia e saneamento são fatores que predispõem à desnutrição. O baixo nível socioeconômico é o principal fator na etiopatogenia da desnutrição. A pobreza está intimamente relacionada com a deficiente ingestão de calorias e proteínas, e esta, após algum tempo, leva a desnutrição.
O organismo desnutrido reage menos a um processo infeccioso. As crianças desnutridas frequentemente apresentam diarréia, pneumonia, tornando-se mais suscetíveis a infecções. O processo infeccioso leva a diminuição de ingestão de nutrientes, agravando a desnutrição e criando um círculo vicioso.
O desenvolvimento neuropsicomotor está comprometido em quase todos os pacientes, a pele apresenta-se áspera, sem brilho e seca.