Desmistificando a coleta seletiva
Escola Politécnica
DRHMA - Engenharia Ambiental
Desmistificando a Coleta Seletiva
Disciplina: Resíduos Sólidos Urbanos
Período: 2012/2
Professor: Luiz Edmundo
Alunas: Kárys Cristina Diederichs Prado (110070545) Marcela Tartaglia Reis (110070731) Mariana Chaves Barros (110070634) Patricia Estevão dos Santos (110070579)
Sumário
1. Introdução 2. Aspectos Políticos 3. Aspectos Econômicos e Técnicos 4. Aspectos Sociais 5. Conclusão 6. Bibliografia
1. Introdução
O gerenciamento de resíduos é uma questão ampla que, até os dias atuais, ainda não encontrou uma solução padronizada. Há quem defenda o reaproveitamento direto dos materiais, mas também há aqueles que são a favor de incinerar todo o lixo e até mesmo outros que defendem a destinação integral a aterros. Em tal contexto, ainda persiste a dualidade: coleta convencional versus a seletiva. Nessa discussão, prevalece o questionamento: o que é viável e como fazê-lo? O panorama atual da coleta seletiva no Brasil nos mostra que a aplicação de tal opção não é unânime, embora seu conceito seja bastante aclamado em discursos ambientalistas. Segundo a Pesquisa Ciclosoft (2012), atualmente há quase 10 vezes mais municípios brasileiros com esse tipo de coleta do que havia em 1994. Ainda assim, apenas 14% deles (ou seja, 766) adotam essa prática. Não por acaso, a região Sudeste contribui com mais da metade desse percentual, contando com uma participação de 401 cidades. Isso se deve ao fato de tal localidade concentrar a maior parte do PIB nacional e ter mais recursos para arcar com os altos custos que a coleta seletiva implica. Por outro lado, permanece também o desafio do dimensionamento de tal sistema. A implantação da coleta seletiva é formada por diversas etapas, que devem ser realizadas de