Desmatamento
Desde que o homem chegou ao atual território do Brasil, há milhares de anos, passou a produzir impacto ambiental em ciclos repetidos de desmatamento. Mudanças climáticas também devem ter provocado importantes rearranjos nas composições florestais de amplas regiões, mas o conhecimento do processo em épocas tão recuadas é muito incompleto.4 5 6 7 A partir da conquista portuguesa em 1500 os dados começam a ser mais abundantes, atestando que muitas florestas caíram, especialmente no litoral, para retirada de madeiras e uso agropecuário da terra. De lá para cá o problema se agravou profundamente.5 8 Estima-se que o país tinha originalmente 90% de sua área coberta por formações florestais variadas, o restante constituído de campos,9 mas em 2000 a proporção total havia baixado para 62,3%.1 Regionalmente a situação é ainda mais preocupante. Alguns biomas tiveram reduções muito maiores, especialmente a Mata Atlântica, uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo, da qual hoje resta menos de 13%, e em estado altamente fragmentário, o que acentua sua fragilidade.10 Segundo dados da FAO anunciados em março de 2010, nos últimos anos o Brasil vinha apresentando uma nítida tendência de redução na taxa anual de perdas, e reduziu a área líquida desmatada em 20 anos. No entanto, continua líder mundial, seguido pela Indonésia e a Austrália,11 12 e em 2013 o ritmo da devastação voltou a crescer.13
Desde os anos 70 o desmatamento vem ganhando crescente evidência nas mídias e vem sido combatido por