Desmatamento da Amazônia
As principais fontes de desmatamento na Amazônia são assentamentos humanos e desenvolvimento da terra.Entre 1991 e 2000, a área total de floresta amazônica desmatada para a pecuária e estradas aumentou de 415.000 para 587,000 km²; uma área total de mais de seis vezes maior do que Portugal, 64% maior do que a Alemanha, 55% maior do que o Japão, 21% maior do que ou igual a Sichuan e 84% da área do Texas. A maior parte desta floresta perdida foi substituída por pastagem para o gado . Em fevereiro de 2008, o governo brasileiro anunciou que a taxa com que a floresta amazônica está sendo destruída tinha vindo a acelerar notavelmente durante a época do ano que normalmente diminui.: apenas nos últimos cinco meses de 2007, mais de 3.200 quilômetros quadrados, uma área equivalente ao estado estadunidense de Rhode Island, foi desmatada.
A taxa anual de desmatamento na Amazônia cresceu de 1990 a 2003 devido a fatores locais, nacionais e internacionais.
Redução do desmatamento
Desde 2004, o ritmo do desmatamento vem sendo reduzido, passando de 27.423 quilômetros quadrados a 6.418 em 2011, um recorde histórico de mínima. Ainda sim, o desmatamento de um ano corresponde a quase 13 vezes a área a ser alagada com a construção da Usina de Belo Monte.
Causas
As queimadas têm acelerado o processo de formação de área de savana em região que compreende o Mato Grosso e sul do Pará.
Cerca de 70% da área anteriormente coberta por floresta, e 91% da área desmatada desde 1970, é usada como pastagem. Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor global de soja (atrás apenas dos EUA), usada, sobretudo como ração para animais. À medida que o preço da soja sobe, os produtores avançam para o norte, em direção às áreas ainda cobertas por floresta. Pela legislação brasileira, abrir áreas para cultivo é considerado "uso efetivo" da terra e é o primeiro passo para obter sua propriedade. Áreas já abertas valem 5 a 10 vezes mais que áreas