Desmatamento na Amazonia
Arara Extincao Na região norte do Brasil, está localizada a Floresta Amazônica, cujo clima equatorial, quente e com altos níveis de umidade do ar, influencia as chuvas em outras regiões do país. Trata-se da maior floresta equatorial do mundo, que dispõe de cerca de 1/3 das reservas de água doce do planeta.
O potencial econômico que existe na floresta contribui para sua degradação e a principal atividade é o extrativismo vegetal: extração do látex, coletas de castanhas e de guaraná e a derrubada de árvores para comercialização da madeira e para dar lugar aos pastos para criação de gado e plantações.
Por causa da falta de manejamento sustentável na exploração da Amazônia, o desmatamento chega ao ritmo assustador de 20 hectares por minuto. As consequências desse descaso com o patrimônio natural podem ser muito sérias, pois já foram extintas muitas espécies que nem chegaram a ser estudas pela ciência, além das outras milhares que estão ameaçadas de desaparecer.
Segundo muitos especialistas em meio ambiente, as grandes clareiras que estão ficando no meio da floresta contribuem para a diminuição do nível de chuvas na região, o que provoca desertificação. Isso se explica porque o ciclo de vida da floresta é interrompido, os nutrientes que mantém o solo fértil são retirados junto com as árvores, no chão sobra somente areia, a umidade do ar diminui e o ambiente vira um deserto.
QUEIMADAS NA FLORESTA
Focos Queimada Grafico
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE)
Segundo estudos realizados para a revista Science, embora o desmatamento diminua, as queimadas tendem a aumentar. Por exemplo, entre o final da década de 90 e meados dos anos 2000, os focos de incêndio cresceram quase 60% em toda Floresta Amazônica.
Os malefícios dessa realidade são muitas vezes irreparáveis. A morte de espécies vegetais e animais nesses casos não têm como ser evitada, muitos bichos morrem intoxicados pelo monóxido de carbono (CO), um gás