Desinências verbais e nominais
Por Araújo, A. Ana Paula de
Existem vários tipos de morfemas na língua portuguesa, e um deles é a DESINÊNCIA. Este morfema é responsável por designar algumas características na palavra, e quando é adicionado a ela, ao contrário do afixo, não forma uma nova palavra, mas apenas faz a flexão da palavra de origem.
Exemplo 1:
cantar + mos (desinência número pessoal) = cantamos (verbo cantar, na primeira pessoa do plural)
OBS: No caso acima, a desinência está indicando a pessoa e o número do verbo cantar, ou seja, está servindo para flexioná-lo, mas não forma uma nova palavra.
Exemplo 2:
mal + es (desinência de número) = males (palavra mal, no plural)
OBS: Já neste exemplo, a desinência está indicando o número da palavra mal, dizemos que está flexionada no plural. Da mesma forma do exemplo anterior, não forma uma nova palavra, apenas flexiona a palavra de origem.
Explicando melhor, as desinências podem ser classificadas em:
DESINÊNCIAS NOMINAIS
São morfemas adicionados aos nomes, ou seja, substantivos e adjetivos, e servem para indicar as flexões nominais de gênero e número.
1. Desinência de Número – indicam o singular ou o plural dos nomes.
Exemplos: mesa – mesas, carro – carros, pastel – pastéis, homem – homens
2. Desinência de Gênero – indicam o feminino ou o masculino dos nomes.
Exemplos: aluno – aluna, menino – menina, ancião – anciã, marquês – marquesa.
PALAVRAS INVARIÁVEIS
Só podemos falar em desinências nominais quando as palavras admitem flexão de gênero ou de número, quando isto não acontece não podemos dizer que tal palavra possui esta desinência.
Exemplos:
Palavras que não variam no gênero: mesa, cadeira, cruz, igreja, papel, etc. Palavras que não variam no número: lápis, vírus, etc.
DESINÊNCIAS VERBAIS
São morfemas indicativos do modo e do tempo, ou do número e da pessoa, ou seja, podem ser:
1. Desinência Modo Temporal - são as desinências que