William shakespeare
Letras
Prof. ª Gláucia da Silva Lobo Menezes
Gláucia da Silva Lobo Menezes
LINGUÍSTICA ESTRUTURAL
Educação a Distância
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 1 2
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5
3 5 7
8 9 10 11 11
A PRIMEIRA ARTICULAÇÃO DA LINGUAGEM A MORFOLOGIA DESCRITIVA
ALOMORFIA MORFEMA ZERO {Ø} HOMOFONIA CUMULAÇÃO OU AMÁLGAMA REDUNDÂNCIA
3
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
TIPOS DE MORFEMA: SUA CLASSIFICAÇÃO
MORFEMAS ADITIVOS MORFEMAS SUBTRATIVOS MORFEMAS ALTERNATIVOS MORFEMAS REDUPLICATIVOS MORFEMA DE POSIÇÃO (OU MORFEMA TÁTICO) MORFEMA ZERO (Ø)
13
17 18 18 19 19 20
4 5 6
6.1 6.2
GRAMÁTICA GERATIVO-TRANSFORMACIONAL (DE NOAM CHOMSKY) AS RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS TEORIA NA PRÁTICA
EXERCÍCIOS GABARITO
21 26 33
33 36
REFERÊNCIAS
43
3
APRESENTAÇÃO
A linguagem humana, nosso objeto de comunicação, possui uma
característica bastante relevante, que é exclusiva dela e que a diferencia da linguagem animal – a dupla articulação da linguagem. Isso quer dizer que a linguagem, os elementos que a estruturam – as palavras – são divididos em duas partes integrantes da língua, que podem (e geralmente são) estudadas com mais detalhes
separadamente: os morfemas, conceituados como a primeira articulação da linguagem, aquela que é responsável pela significação da língua; e os fonemas, elementos que constituem a segunda articulação da linguagem e são responsáveis pela distinção dos elementos da língua. A segunda articulação, isto é, aquela que diz respeito aos fonemas, costuma ser estudada primeiramente. Fonemas são os sons da linguagem, os elementos distintivos da língua, as unidades mínimas do plano de expressão, sendo desprovidos de sentido. Contudo, contribuem para distinguir vocábulos e, quando combinados, formam palavras significativas. Por exemplo, se analisarmos as palavras “fala” e “mala”, perceberemos que o que as diferencia são os fonemas (os sons) /f/ e /m/, que sozinhos não possuem sentido, mas quando combinados com os outros fonemas /a/ e /l/ formam palavras, cada