Desigualdade
O Brasil de 1967 era o próprio retrato do atraso. Quase 40% das pessoas eram analfabetas. Só metade das crianças frequentavam a escola. “há muito saudosismo em relação aquele tempo, mais as pessoas se esquecem de quão excludente era a sociedade. “diz Paula Florenzano, doutora em politica educacionais pela Universidade Harvard e pesquisadora da fundação Leman”. “a tão falada escola publica de qualidade recebia um punhado de alunos selecionados dentre os melhores de pais”. A massa mais pobre só agora esta indo a escola”.
Em 1967 cerca de 40% de pessoas com 15 anos ou mais eram analfabetas em 2009 esse numero cai para 9,7%, assim como o numero de crianças (6 a 14 anos) em 1967apenas 51% estavam fora da escola , em 2009, 97,6% já frequentam o ensino fundamental e 90,6% no ensino superior, enquanto em 1967 apenas 39% faziam parte desse grupo. O numero de pessoas matriculados no ensino superior também cresceu em 1967 aproximadamente 426000 estavam nas faculdades e universidades do pais, em 2010 6 milhões de pessoas fazer parte desse quadro. Lembrando que em 1967 o Brasil era composto de 90 milhões de pessoas, hoje somos um total de 192 milhões.
Esta desigualdade no acesso a educação é especialmente grave em um país que paga um prêmio elevado à escolaridade. Em média, um ano a mais de escolaridade no Brasil representa um acréscimo no salário de 15%. Para efeitos comparativos, nos Estados Unidos este percentual é de 10%. No nível superior, este prêmio é ainda maior no Brasil, chegando a 18,7% em média para cada ano de estudo. Há forte correlação entre o nível educacional de uma população e o crescimento do país.
Hegel nos fala que para melhorarmos a situação e diminuir essa diferença de classes é necessário fazer uma revolução por meio da educação. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de