Desigualdade
Sobre título citado a cima, observa-se que o Psicólogo Fernando Braga da Costa e o Sociólogo Jessé Souza discutem em suas obras a desigualdade social acarretando também a uma invisibilidade social, que ainda repercute nos dias de hoje.
Fernando Braga Costa, com sua visão psicológica crítica, fala sobre a invisibilidade social com dados referente a um trabalho que fez com garis na própria Universidade onde dava aula. Trabalho, porém, desqualificado socialmente podendo, então, perceber que essa atividade exercida pelos garis era visto de uma maneira preconceituosa pela maior parte da sociedade.
Em seu livro (2004) Costa enxerga como transformação social o que ele mesmo nos revela: “são sujeitos invisíveis com uma desigualdade que insiste em permanecer invisível perante a tanta gente.”
Jessé Souza (2000 2003 e 2006) retoma a desigualdade e a Constituição no Brasil a partir do processo de modernização periférica, e conclui ainda que as pessoas entrevistadas, sendo a maioria, sentem-se excluídas da sociedade e tudo que elas querem é fazer parte da mesma.
Humilhação podemos dizer assim, o significado da invisibilidade social, um fator determinante nos indivíduos da classe pobre, ou seja, o que é de pobre não interessa a ninguém, com isso acaba sendo algo de humilhação e rejeitado por outras classes.
Souza descreve também que a desigualdade social e a pobreza existem tanto em países de terceiro mundo como nos países de primeiro mundo, porem a desigualdade social é tida como um fenômeno que afeta apenas países não desenvolvidos como o Brasil.
O texto aborda a desigualdade de escolaridade, renda, gêneros mas o que provoca mais impacto é a social. Nota-se então que essa desigualdade já vem ocorrendo a mais de anos, desde a época dos escravos onde muitos trabalhavam sem descanso, dia e noite sem direito a nada mesmo depois de livres, somente para enriquecer cada vez mais os seus senhores.