DESESTATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DO CONTROLE DA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA NO BRASIL: A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO (1990-1996)
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE ECONOMIA
DESESTATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DO CONTROLE DA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA NO BRASIL: A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO (1990-1996)
Autor: André da Silva dos Santos
Matrícula: 101.04.009-9
Niterói
2013
ANDRÉ DA SILVA DOS SANTOS
DESESTATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DO CONTROLE DA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA NO BRASIL: A CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO (1990-1996)
Monografia apresentada ao Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas.
Orientador: Profª. Jorge Nogueira de Paiva Brito
Niterói
2013
RESUMO
A Indústria Petroquímica surgiu no Brasil concomitantemente à decisão, por parte das autoridades do país, de implantar um setor de refino de petróleo. As primeiras fábricas foram implantadas por empresas privadas, em sua maioria, subsidiárias de multinacionais, na década de 1950, quando a petroquímica brasileira deu seu arranque inicial. A implantação dos polos petroquímicos de Capuava (SP), Camaçari (BA) e Triunfo (RS), nos anos 70, trouxe benefícios como: geração de emprego e renda e melhoria na estrutura produtiva da petroquímica nacional. Os polos eram controlados pela iniciativa privada nacional, pelo governo e por sócios estrangeiros, ou seja, um modelo tripartite, tendo cada sócio um terço do controle acionário. Esse modelo de gestão viabilizou a instalação de uma indústria petroquímica de porte significativo, contribuindo, inclusive, para incrementar a capacidade técnica e administrativa dos parceiros nacionais.
O modelo de estrutura societária, originalmente adotado, na indústria perdurou até o início dos anos 90, quando sofreu significativa reestruturação. O primeiro passo para essa reestruturação foi o