DESENVOLVIMENTO

BUSCA DE IDENTIDADE
É um período de oportunidades como de riscos. Os adolescentes estão no limiar do: amor, da escolha de uma profissão, e da participação na sociedade adulta. É um período em que alguns jovens assumem um comportamento que reduz: suas opções e limita suas possibilidades.
Neste capítulo volta-se aos aspectos psicossociais da busca da Identidade. Identidade → é a produção do sujeito, que lhe permite apresentar-se ao mundo e reconhecer-se como alguém único (conceito construído pela Psicologia). Várias correntes da Psicologia nos ensinam que o reconhecimento do eu se dá no momento em que aprendemos a nos diferenciar do outro. Dessa forma, podemos dizer que a identidade, o igual a si mesmo, depende da sua diferenciação em relação ao outro.
O primeiro “outro” importante é a mãe (sempre ela), de quem o bebê vai se diferenciando, aprendendo que não é extensão dela. São dois indivíduos e, ao mesmo tempo, é o olhar da mãe sobre o bebê que vai dando à ele o seu valor como pessoa. Por isso, as primeiras relações são tão importantes na vida de todos. Nesse processo de diferenciação, a criança começa a escolher outras pessoas como objeto de identificação, pessoas significativas, que funcionam como modelo em relação ao qual o sujeito vai se apropriando de algumas características, por meio do processo de identificação, e formando sua identidade.
O conjunto de experiências, ao longo da vida, permite a cada um “montar” o seu próprio modelo do que pretende ser como homem ou mulher, como profissional, como cidadão, etc. Uma preocupação fundamental durante a adolescência é a busca da Identidade, a qual tem componentes: ― ocupacionais, ― sexuais e ― de valores.
Erik Erikson definiu a Identidade como uma concepção coerente do self, composta de metas, valores, e crenças com as quais a pessoa está solidamente comprometida (ocorre no período da adolescência). De acordo