Desenvolvimento
O Brasil ocupa lugar de destaque, grande produtor e exportador tendo características de grandes propriedades constituindo-se na maior cultura nacional em termos de área, mas pode-se dizer que, a capacidade de expansão do agronegócio depende diretamente da infra-estrutura necessária para o escoamento da produção. Embora sejam feitos alguns investimentos nessa área, ainda não é o suficiente. As ferrovias obsoletas e ineficientes, algumas rodovias em estado precário esburacadas ou sem pavimentação, além de poucas alternativas hidroviárias, escassez de armazéns e portos sobrecarregados acabam tornando o escoamento da safra em um verdadeiro desastre, prejudicando a competitividade do agronegócio no país.
Em função do atual volume e crescimento da produção e exportação, como também, da extrema importância da infra-estrutura brasileira e da logística de transportes, tanto para a fluidez da soja em grãos, quanto de seus derivados como farelo e óleo refinado, exige cada vez mais, velocidade, qualidade e baixos custos, uma vez que a escolha do modal de transporte e conseqüentemente o frete que são componentes muito significativos dos custos finais de granéis sólidos agrícolas, que se desenvolveu a necessidade da elaboração do presente trabalho.
O Brasil produziu, a partir de 2002 cerca de 48 milhões de toneladas ao ano, com uma média de 27 milhões de toneladas exportadas, a um custo logístico muito elevado, comparado aos seus principais concorrentes, o custo para escoar a soja chega em média ao valor de US$ 70 dólares por tonelada, enquanto que os Estados Unidos escoam a soja por um custo de US$ 9 dólares a tonelada, isso mostra a deficiência na infra-estrutura logística do país, ou seja, é necessário