desenvolvimento
“[...] um ato individual, voluntário e interior [...]”, (SANDRONI; MACHADO, 1998, p. 22), que se inicia com a decodificação dos signos lingüísticos que compõem a linguagem escrita convencional, mas que não se restringe à mera decodificação desses signos, pois, a leitura exige do sujeito leitor a capacidade de interação com o mundo que o cerca.
A leitura é uma atividade ao mesmo tempo individual e social. É individual porque nela se manifestam particularidades do leitor: suas características intelectuais, sua
Ler é atribuir sentido ao texto, relacionando-o com o contexto e com as experiências previas do leitor. Para Kleiman (2002), a leitura é um processo que se evidencia através da interação entre os diversos níveis de conhecimento do leitor: o conhecimento lingüístico; o conhecimento textual e o conhecimento de mundo. Sendo assim, o ato de ler caracteriza-se como um processo interativo. Apesar de hoje já ter se tornado evidente a importância da leitura enquanto prática social, ainda é bem comum observarmos crianças que freqüentam classes regulares de escolas públicas de ensino fundamental afirmarem não gostar de ler. Isso se torna algo ainda mais evidente na medida em que procuramos fazer uma análise reflexiva acerca do ensino de leitura no Brasil desde o século XIX até os dias