Desenvolvimento sustentável x crescimento econômico
Em décadas passadas, acreditava-se que as sociedades podiam progredir a níveis cada vez mais intensos de riquezas materiais, sem restrições. Segundo Adam Smith, sendo a riqueza material o indicador do potencial produtivo das nações.
Nos modelos clássicos, o crescimento econômico tinha como impulsionador a industrialização. Sendo os países industrializados considerados países desenvolvidos, opondo-se àqueles essencialmente agrícolas.
Até meados dos anos 60, a exploração dos recursos naturais era considerada normal e necessária para crescimento e “Desenvolvimento” das nações, uma vez que a Natureza era tratada como inesgotável.
Com o lançamento do documento intitulado “Limites do Crescimento Econômico” o Clube de Roma mostrou um relatório a respeito dos limites da natureza em relação ao crescimento descontrolado de algumas nações. Mostravam que o crescimento, a exploração e a poluição estavam crescendo de forma exponencial, de modo que a natureza não conseguia acompanhar e, portanto, não suportaria e em um futuro muito próximo os primeiros recursos naturais passariam a desaparecer, reduzindo drasticamente a qualidade de vida, principalmente dos países como maior crescimento. E para que a humanidade pudesse continuar a sua existência havia a necessidade de um crescimento zero, da economia.
No livro apareceram as primeiras preocupações com a sustentabilidade do planeta. Três meses depois do relatório do Clube de Roma foi realizada, em Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, debatendo-se sobre crescimento econômico, desenvolvimento e proteção ambiental (DIEGUES, 1992). Nesta conferência foi proposta a busca por uma nova forma de desenvolvimento para o mundo.
Tanto se fala em crescimento econômico, no entanto é importante lembrar que este crescimento deve-se dá de acordo com as necessidades da sociedade, desta forma também sendo essencial a redução de impactos negativos para o meio ambiente, podendo-se