Desenvolvimento regional sustentável
MOEDA SOCIAL E BANCO COMUNITÁRIO
AG. AV BRASIL – PRAIA GRANDE/SP
Praia Grande, setembro de 2011
“ Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.”
(Mahatma Gandhi)
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Nos primórdios, o homem era nômade. Habitava cavernas e explorava o território para satisfazer suas necessidades básicas. Sobrevivia da caça, da pesca e colhia os frutos que encontrava. A natureza bruta era a principal fonte de sobrevivência.
Com o advento da agricultura, o homem se fixou em um determinado lugar, preferencialmente às margens de rios e lagos. Dessa forma surgiram as primeiras comunidades organizadas. O plantio e a criação de animais como fontes de alimentos proporcionaram um crescimento populacional, além de serem fatores determinantes para a conquista de novas áreas de floresta. O homem passa então a influenciar no equilíbrio do ecossistema. A natureza é modificada conforme a necessidade de sobreviver em comunidade.
O que era considerada agricultura de subsistência passou a gerar mais alimentos do que o consumo comunitário, e o excedente deu origem ao comércio. Nas economias rudimentares, as trocas diretas eram utilizadas como meio de circulação da produção. Esse tipo de troca, também conhecido como “escambo”, era muito interessante quando cada indivíduo consumia a maior parte daquilo que produzia. Com a intensificação das relações comerciais e da divisão do trabalho, esse processo de troca deixou de ser eficiente, pois, na maior parte dos casos, tornou-se impossível compatibilizar as necessidades de consumo das pessoas.
Nesse caso, diversas mercadorias passaram a ser utilizadas como “moeda”: o trigo, o sal, o gado, etc. No entanto, a falta de homogeneidade, a ação do tempo, a impossibilidade de divisão, a dificuldade de manuseio e de transporte comprometiam a função dessas “moedas” como instrumento de troca.
Em conseqüência, as transações comerciais passaram a utilizar, principalmente, metais e,