1. INTRODUÇÃO A Contabilidade Gerencial proporciona ao público interno (funcionários, gerentes e executivos) informações financeiras, operacionais e físicas sobre processos, tecnologias, fornecedores, clientes e competidores para tomada de decisões internas: feedback e controle do desempenho das operações. Atualmente o ambiente empresarial tem passado por várias mudanças, o que tem deixado a gestão mais complicada, por conseguinte há uma necessidade sadia de deixá-la mais competitiva, tornando-se alvo de discussões de estudiosos como Zimmerman, que reprovou o trabalho apresentado por Ittner e Larcker (2001 apud FREZATTI; NASCIMENTO; JUNQUEIRA, 2009), onde os mesmos tentaram apresentar uma análise sobre o fracasso da Contabilidade Gerencial desenvolvendo um trabalho fundamentado no ‘achismo’ não comprovado empiricamente. Zimmerman (2001 apud FREZATTI; NASCIMENTO; JUNQUEIRA, 2009) reprovou o fato de a Contabilidade Gerencial ter se acomodado em estudos que não tem possibilidades de se tornarem teorias gerais; estar super valorizando a literatura dos “práticos”, pessoas menos acadêmicas, que não contribuem para uma evolução dos estudos; e o envolvimento do poder do mainstream e da manipulação nas pesquisas. Embora Hopwood (2002 apud FREZATTI; NASCIMENTO; JUNQUEIRA, 2009) tenha censurado Zimmerman assegurando que seus comentários foram preconceituosos contra a atividade acadêmica, que o mainstream exerce fascínio sobre esta comunidade, e que ele tem extrema obsessão pela América do Norte, deixando de lado outras contribuições; e defende o monoparadigma econômico, não enxergando que outras ciências também podem responder as questões da Contabilidade Gerencial, Hopwood concorda que as fontes de pesquisas feitas por Ittner e Larcker pendem para uma abordagem de consultoria no lugar do que chamou de ‘sabedoria de pesquisa e experiência’. Já Ansoff (1991 apud FREZATTI et al, 2009) acreditava que era mais eficaz instituir e desenvolver formas de