Desenvolvimento - Prêmio da longitude
Prêmio da longitude
O primeiro a propor o uso de duas coordenadas para definir um lugar no globo foi Hiparco na Antiguidade: meridiano (círculo máximo que passa pelos pólos), e a longitude, um lugar num paralelo (círculo paralelo ao Equador). O cálculo da latitude era relativamente fácil e conhecido e era obtido com um astrolábio. Por sua vez a longitude oferecia mais problemas e nunca foi corretamente calculada até ao séc.XVIII, mesmo que teoricamente se soubesse como fazê-lo.
Quando no séc.XV os portugueses se lançaram pelo Atlântico, deu-se início a uma nova era nas viagens marítimas que obrigaram a alterar o tipo de navegação até então efetuado. Passou-se de uma navegação Tipicamente costeira para uma navegação puramente oceânica.
A verdadeira navegação astronômica começa sim com a exploração dos oceanos e a leitura nos astros das posições dos navios. Para uma obtenção de uma latitude mais rigorosa e menos complicada no mar, houve que aperfeiçoar e adaptar alguns métodos e instrumentos, já mais ou menos conhecidos. A procura da longitude, no entanto, foi uma aventura que durou cerca de trezentos anos com inúmeras tentativas de solução, revelando uma imaginação muito fértil e variada nas soluções apresentadas.
Na época o único método usado para a obtenção da longitude era a estima, o que por vezes originava erros por demais grosseiros. Graças à sua experiência alguns pilotos obtinham resultados satisfatórios, mas sempre sujeitos a dúvidas. Como se vê nunca se poderiam obter resultados credíveis e o primeiro caso concreto passou-se logo em 1494 quando os dois reis ibéricos assinaram o Tratado de Tordesilhas que dividia o globo em duas zonas de influência.
A cartografia por sua vez, se tinha melhorado, era apenas quanto à latitude, pois a longitude era grosseiramente obtida.
Este problema tornou-se assunto de estado para vários países envolvidos na exploração dos mares e vários monarcas europeus ofereceram recompensas pela