Desenvolvimento humano
Abordagem como base, de certa forma, interacionista , na análise do desenvolvimento humano e do conhecimento. Propõe-se de que a criança se desenvolva sem intervenções, ou seja, a ênfase é dada no conhecimento humano; dois estudadores essenciais nesta abordagem foi o C. Rogers e A. Neill. A proposta rogeriana é identificada como representativa da psicologia humanista, a denominada terceira força em psicologia. O “ensino centrado no aluno” é derivado da teoria, também rogeriana, sobre personalidade e conduta, ou seja, esta teoria logo após dá vida ao processo da caracterização da escola nova. Esta abordagem dá um enfoque maior a relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta, visa o desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e sua capacidade de atuar, como uma pessoa integrada. O professor é apenas um facilitador da aprendizagem; o conteúdo advém das próprias experiências dos alunos; a atividade é considerada um processo natural que se realiza através da interação com o meio. O conteúdo da educação deveria consistir em experiências que o aluno reconstrói. O professor não ensina: apenas cria condições para que os alunos aprendam, tal fato é que este processo de ensino-aprendizagem se faz presente na corrente construtivista. O homem é considerado como uma pessoa situada no mundo. A pessoa é considerada em processo contínuo de descoberta de seu próprio ser, ligando-se a outras pessoas e grupos. Quanto ao estudo subjacente a essa posição, a experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento abstrato é construído. Puente menciona o homem na abordagem rogeriana, segundo ele, o ser humano significa:
1. Ser uma totalidade, um organismo em processo de integração; ser independente, diferente, autônomo e, como tal, devendo ser aceito e respeitado.
Rogers na “Terapia centrada no paciente” coloca suas proposições acerca do