Desenvolvimento Humano e Práticas Educativas
Ana Paula Benite Januario São Paulo
2014
Farei um breve comparativo dos métodos em questão:
Método Sintético baseia-se no pressuposto de que a compreensão do sistema da escrita faz se sintetizando, juntando as unidades menores, que são analisadas para estabelecer a relação entre a fala e sua representação escrita.
Método Analítico; este método surgiu em oposição ao método sintético e concebe a leitura como um ato global, parte das unidades maiores para as menores, do todo para as partes, através da analise e decomposição.
Método Clínico de Piaget refere-se a livre conversação sobre um tema dirigido pelo interrogador. Este orienta o curso do interrogatório e é dirigido pelas respostas do sujeito.
Sobre a abordagem construtivista podemos considerar que o mesmo oferece uma contribuição substancial na busca de compreensão da língua escrita.
Segundo Emilia Ferreiro e Ana Teberosky ( 1985), embasadas pela teoria construtivista desenvolvida pelo filosofo suíço Jean Piaget ( 1896-1980), tentam desvendar o processo de aprendizado infantil, mostrando que a alfabetização da criança não depende tanto do método de ensino e de manuais. Segundo as autoras, cada criança desenvolve sua própria maneira de aprender a ler e escrever, buscando construir seu conhecimento através de elaboração de hipóteses e do produto de um conflito cognitivo que permita a ela avanços frente ao sistema de escrita. Este processo inicia-se muito antes que a escola tradicional imagina, por se tratar de um sujeito disposto a adquirir conhecimento e que interage com o mundo físico, e não uma técnica particular, como é ensinada nos métodos. É a partir deste referencial que se muda a concepção do ato de alfabetizar ao demonstrar que a criança constrói o seu próprio processo de leitura e escrita.
A abordagem histórico-social privilegia a importância das interações sociais para o desenvolvimento do indivíduo. Agora cito Vygotsky que considera a