desenvolvimento embrionário
O desenvolvimento embrionário de aves e de repteis é semelhante, ocorrendo fora do corpo materno e no ambiente aéreo. As Aves e os Répteis são animais com desenvolvimento direto e cujo embrião se desenvolve no interior de um ovo terrestre de casca rígida que os protege do ressecamento (ovo cleidoico). Embriões de aves e de repteis desenvolvem quatro conjuntos de membrana extraembrionárias, denominados anexos embrionários, cujas funções são a proteção, a respiração, a obtenção de nutrientes do vitelo e o armazenamento de excreções.
Em aves e em repteis a fecundação é interna. O zigoto dos ovários de aves e repteis é telolécito, com enorme quantidade de vitelo, suficiente para alimentar o embrião durante todo o desenvolvimento. No ovo da galinha, o vitelo corresponde à gema.
Tendo ou não ocorrido fecundação, durante o deslocamento do óvulo entre o ovário e a cloaca vai ocorrendo o recobrimento da gema por albume, uma secreção aquoso rica em albumina produzida pelas células da parede do oviducto, o canal que conduz os ovos. Se ocorrer fecundação, a segmentação do blastodisco inicia-se já na parte superior do oviduto. A medida que o ovo percorre o oviduto, a segmentação progride, por ocasião da postura, cerca de 24 horas após a ovulação, o embrião já se encontra em estágio de blástula.
A Segmentação dos ovos telolécitos é meroblástica, ocorrendo apenas na região do blastodisco. As clivagens têm início logo depois da fecundação; à medida que o ovo em desenvolvimento percorre o oviducto, as sucessivas clivagens originam uma calota de células sobre o vitelo, o blastoderma. Sob o blastoderma surge um espaço, a cavidade subgerminal, que se prepara a calota de células, exceto nas bordas, do vitelo abaixo dela.
Quando a galinha bota o ovo, o blastoderma já é um disco constituído por mais de 20 mil células. Suam região central, que tem, abaixo dela, a cavidade subgerminal, é chamada epiblasto (ou área