DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO DAS RÂS
DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO DAS RÂS
Trabalho para complementação dos estudos da
Matéria das aulas de Embriologia
Patos de Minas – Junho de 2013
INTRODUÇÃO
Ranicultura é o termo utilizado para definir a criação de rãs. O nome deriva-se do Gênero Rana, composto pelas rãs ditas "verdadeiras". A criação de rãs é realizada em diversos países mundo afora. Segundo estimativas recentes da FAO, os principais países produtores são Taiwan, República da Indonésia e Brasil. A carne de rã tem sido consumida há muitos anos como um alimento alternativo e sofisticado, devido não somente ao seu paladar, mas por suas características nutricionais (PAIXÃO; BRESSAN, 2009).
Das várias espécies de rãs, a mais propícia para a criação em cativeiro é a Rã-Touro Gigante, devido as suas características zootécnicas como precocidade, prolificidade e rusticidade (SEBRAE, 2010). A ranicultura se iniciou no Brasil na década de 30,quando um técnico Canadense trouxe alguns casais da rã Touro Gigante de seu país e iniciou a criação no Estado do Rio de Janeiro. O Brasil foi o pioneiro na criação racional de rãs. A rã Touro Gigante é um anfíbio da Ordem Anura, Família Ranidae, também conhecida como rã mugidora e bulfrog americana (Ranacatesbeiana, Shaw), é originária das proximidades das montanhas rochosas na América do Norte,cuja distribuição original é restrita ao sul de Quebec (Canadá) e Ontário até o Golfo do México (EUA). A coloração de pele é entre verde-claro e cinza-escuro podendo os indivíduos mudar de cor dependendo do ambiente (Bury&Whelan, 1984). Possuem marcado dimorfismo sexual, os machos apresentando tímpanos muito maiores do que os das fêmeas (Frishkopf et. al. 1968). A vocalização típica lembra o mugido de um touro (Bury&Whelan, 1984). Os machos estabelecem territórios nas margens dos corpos d’água. É considerada a terceira maior do mundo em tamanho,