Desenvolvimento econômico

RESENHA
Analisando o período de 1950 até 1980, observa-se que no Brasil o BIB per-capita cresceu a uma taxa média de 4.5%, após esse período, de 1981 até 2005, o mesmo entrou em estagnação crescendo a taxas inferiores a 0,5% ao ano.
Os estudos sobre o crescimento econômico apresentam duas explicações principais para o crescimento do produto ou da renda per-capita a acumulação dos fatores que é considerada as novas teorias do crescimento, que apresentam a combinação entre externalidades rendimentos crescentes e competição imperfeita; E crescimento da produtividade que são os modelos de tradição neoclássica, que geram resultados onde o crescimento no longo prazo é função dos ganhos de produtividade.
O autor aceita a hipótese que o produto agregado de um determinado país, supondo no caso a economia brasileira, pode ser descrito por uma função do tipo Cobb-Douglas. Analisando assim o produto agregado a produtividade total dos fatores o estoque de capital e a quantidade de trabalho utilizada na produção, com dados reais das Contas Nacionais do Brasil e do IPEADATA. Os dados que chamaram a atenção do autor foram a não recuperação nos anos 80 e 90 da produtividade total dos fatores que decresceu na década de 70, que quando comparado com outros países também caíram na década 70 porém voltaram e crescer nas décadas seguintes e também entre 1950 e 1970 a maior responsável pelo crescimento da economia brasileira foi o acumulação relativa de capital.
Esses resultados obtidos indicam que o crescimento da economia brasileira se deve muito mais a fatores do que a produtividade, e no caso o declínio da taxa de crescimento da economia brasileira a partir da década de 80 é consistente com Solow pois a incapacidade da economia brasileira de criar ganhos de produtividade fez com que a economia brasileira ficasse estagnada.
Quando comparada e economia brasileira com a economia dos países da América Latina e dos Estados Unidos, as economias dos países da América latina ainda