Desenvolvimento economico
MAIGRET, Éric. Sociologia da Comunicação e das mídias. Senac São Paulo, 2010, p. 309- 325
Sociologizar a comunicação, como foi feito na segunda parte,significa opor uma lógica de construção das ações humanas a uma pura lógica funcional de transmissão
(MAIGRET,2010,p.309).
Pensar a comunicação de massa como um dos lugares por onde advém a democracia é algo que se pode fazer, de início, a partir das teorias políticas da opinião que renovam a partir dos anos 1970 as concepções sobre o papel da informação propondo, com modelos de agenda setting e de “espiral do silêncio”, um retorno à noção de efeito (MAIGRET,2010,p.310).
Uma agenda é uma hierarquia de prioridades, uma lista de problemas em jogo classificados por importância crescente (MAIGRET,2010,p.311).
A influência das agendas midiáticas sobre o cidadãos, às vezes, é invertida, mais geralmente relativizada com a idéia de que não se exerce para todos nem a todo momento, pois os cidadãos são capazes de opor suas próprias informações e valores aos dos jornais, e a atenção também é função de credibilidade atribuida aos meios de comunicação (MAIGRET,2010,p.314)
A sociologia da dominação aqui como em qualquer outra parte, superestima a homogeneidade e o peso das definições dominantes e subestima as capacidades populares de reflexão e de ação (MAIGRET,2010,p.319).
A interação pública não existe como algo autõnomo, mas como dinâmica que faz existirem e se encontrarem opiniões individuiais e opinião compartilhada, cristalizações de ideas em estados e questionamentos permanentes (MAIGRET,2010,p.320).
Os meios de e as sondagens são um impacto forte sobre a política, mas que não incide essencialmente sobre o processo pelo qual os politicos são eleitos (MAIGRET,2010,p.322).
Não há duvida alguma de que os eleitos, tanto quanto a imprensa, são dependentes de sua percepção das opiniões do público, de que eles se esforçam