Desenvolvimento economico local
Movimentos Sociais acerca da intrínseca relação existente entre a reestruturação capitalista da sociedade, que tem seu início a partir da crise do modo de regulação fordista/keynesianista e o 'ressurgir' da Economia Solidária a partir dos anos de 1990 marcados pelo interesse, na prática e na reflexão teórica, pela Economia Solidária, Social, Civil, Popular, enfim, por atividades econômicas que se pautem por uma lógica que pretende ser diversa à lógica do capital.
O ressurgir da Economia Solidária, e formas alternativas de economia, relacionam com o contexto de reestruturação do capitalismo que ganha dramaticidade com as conseqüências das políticas neoliberais, que se mostraram limitadas quanto à resolução de certas questões sócio-econômicas advindas do esgotamento do modo de regulação fordista/keynesianista que, em sua crise nos anos 70, abriu as portas para a reestruturação do processo produtivo em nível tecnológico e organizacional; em nível das relações de trabalho, bem com das políticas do Estado, que havia sido um dos pilares do modo de regulação anterior. Os estudos do desenvolvimento local começaram a partir desses momentos do capitalismo.
O desenvolvimento local pressupõe uma transformação consciente da realidade local. Isto implica em uma preocupação não apenas com a geração presente, mas também com as gerações futuras e é neste aspecto que o fator ambiental assume fundamental importância. Outro aspecto relacionado ao desenvolvimento local é que ele implica em articulação entre diversos atores e esferas de poder, seja a sociedade civil, as organizações não governamentais, as instituições privadas e políticas e o próprio governo. Cada um dos atores tem seu papel para contribuir com o desenvolvimento local. Ele é aplicável em toda esfera nacional enquadrando os municípios, a exemplo de Salinas que será abordado neste trabalho, as pessoas envolvidas em sua implantação.
Reestruturação capitalista e a crise dos