desenho técnico
O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto arquitetônico a partir do Renascimento, quando as representações técnicas foram iniciadas nos trabalhos de Brunelleschi e Leonardo Da Vinci. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos sistematizados na área, o que tornava o desenho mais livre e sem nenhuma normatização. Um dos grandes avanços em desenho técnico se deu com a geometria descritiva de Gaspar Monge (1746‐ 1818), que apresentou um método de representação das superfícies tridimensionais dos objetos sobre a superfície bidimensional do papel. Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a necessitar de maior rigor e os diversos projetistas necessitaram de um meio comum para se comunicar.
Com o objetivo de transformar o desenho técnico em linguagem gráfica e padronizá-lo surgiram normas internacionais usadas no mundo todo. Elas são uma espécie de guia que facilita a compreensão de desenhos e projetos de pessoas de nacionalidades diferentes, simplifica processos de produção e unifica as características de um objeto, permitindo a substituição por outro.
Foram criadas pelos interessados em estabelecer códigos que regula as relações entre consumidores, produtores, engenheiros, clientes e empreiteiros. Cada país elabora suas normas e, no Brasil, elas são editadas e aprovadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, criada em 1940.
Os órgãos responsáveis por essa normalização em cada país criaram a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO), em 1947, Londres. É essa norma que facilita o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. Quando os membros da ISO de cada país se reúnem, e a norma criada é aprovada, eles organizam e editam-na como norma internacional.
O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes à representação de desenho, tais como: