Desenho tecnico
O desenho é por vezes menosprezado como uma área dentro da engenharia. De fato, o desenho é uma ferramenta imprescindível para o nosso dia-a-dia, quer sejamos engenheiros, arquitetos, jornalistas, futebolistas ou médicos.
Uma nova estrutura, uma nova máquina, um novo mecanismo, uma nova peça nasce da idéia de um engenheiro, de um arquiteto ou de um técnico, em geral sob a forma de imagens no seu pensamento. Essas imagens são materializadas através de outras imagens: os desenhos. O projeto destes sistemas passa por várias fases, em que o desenho é usado para criar, transmitir, guardar e analisar informação.
A descrição com o objetivo de interpretar, analisar e, principalmente, estabelecer modos de intervenção no relacionamento dos espaços implica uma atitude de representação gráfica, caracterizada por uma simbologia própria e, conseqüentemente, uma linguagem própria.
A representação gráfica e o desenho em geral satisfazem aplicações muito diversas e estão presentes em praticamente toda atividade humana. Constitui-se na mais antiga forma de registro e comunicação de informação, e, embora tendo conhecido mais mudanças quando ao modo de produção e de apresentação do que as mudanças tecnológicas verificadas ao longo da História, nunca foi substituída efetivamente por nenhuma outra. O desenho deve ser considerado uma ferramenta de trabalho, tal como o teste de fase/neutro para o eletricista ou a batuta para o maestro. Sem ele, o engenheiro e o arquiteto não se exprimem completamente.
Não obstante o aparecimento e desenvolvimento de outros meios de comunicação, desde o surgimento da escrita, até aos que a evolução tecnológica proporciona a representação (gráfica) de imagens, ainda que de uma forma cada vez mais sofisticada, prevalece e assume lugar de destaque no âmbito do registro e da comunicação sobre as formas dos artefatos e a configuração dos espaços nos quais e com os quais vivemos.
Conceito extremamente amplo, a representação gráfica