Desemprego e Inflaçao no Plano Real
Durante o governo do presidente Itamar Franco e do Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, foi instituída uma nova moeda: o Real. No mês de julho, no ano de 1994. As políticas públicas reforçaram a abertura do mercado, liberação do capital, permuta supervalorizada, privatização de empresas estatais, livre negociação salarial e queda imediata da inflação.Com a redução temporária da produção com objetivo de desacelerar a inflação resultou em uma elevada taxa desemprego.
2 O DESEMPREGO NO PLANO REAL
O custo social da política de combate à inflação é justamente num primeiro momento, elevação da taxa de desemprego, já que a medida se dá via redução temporária da produção - denominada Taxa de Sacrifício (Custo de Oportunidade). Ou seja, a redução imediata do pleno emprego é o ônus que se paga a fim de que se adquira o bônus da estabilidade, fundamento necessário à um desenvolvimento sustentável e de longo prazo.
Os instrumentos usados pela política econômica neoliberal, como a conversão super valorizada, destroem o parque industrial, porque colocam a importação em vantagem em relação ao que é produzido internamente, e as taxas de juros são elevadas. Com isso, as indústrias passam a produzir menos, fecham postos de trabalho dando começo a um problema social e federativo, causando acontecimentos como a guerra fiscal e a instabilidade do desenvolvimento. Esse modelo econômico causou o desemprego e a fragilidade das relações de trabalho. A queda da referência inflacionária trouxe a redução dos postos de trabalho. A troca de uma inflação menor por menos empregos faz parte da política econômica que impera no Brasil desde o governo Collor e, da qual o Plano Real é peça principal.
No início do Plano Real, o trabalhador teve um aumento de ganhos, porque a inflação teve uma queda muito grande, mas, depois vieram contínuas baixas nos ganhos, aumento no desemprego.
A relação entre inflação e desemprego foi estudada