Desempenho do brasil no comércio internacional
Resenha elaborada por:
CG
Para falar do desempenho brasileiro no comércio internacional, é preciso lembrar alguns fatos que marcaram esta trajetória. Na década de 50 Juscelino Kubitschek, então presidente do Brasil, com o intento dos 50 anos em 5, recebeu um empréstimo do FMI de US$37 milhões, e assim começavam as negociações brasileiras com o mercado internacional. Os próximos presidentes brasileiros também receberam empréstimos do FMI. Com o aumento preço do barril do petróleo na década de 70, o Brasil pode explorar jazidas que até então eram inviáveis. No mandato do Presidente Collor, a maioria das barreiras para as importações brasileiras foram derrubadas, nessa época o Brasil importou muito mais que exportou, deixando a balança comercial brasileira negativa. Analisando-se a balança comercial brasileira de 1950 a 2007, de acordo com relatórios elaborados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) percebe-se que entre os anos de 1952 e 1960 apresentou um período de sucessivos superávits, embora com declínio gradual das exportações. De 1964 até 1966, ocorre um declínio das importações em contraste com o crescimento gradativo das exportações. Vale ressaltar que até o final da década de 60, a maior parte do volume de exportações correspondia a produtos básicos (matérias-primas, minerais e produtos agrícolas). Na década de 70 a 80 o crescimento das exportações de produtos industrializados foi o que impulsionou o aumento do volume de exportações brasileiras no período. Entre 1980 a 1990, a corrente de comércio exterior brasileiro passa a ser favorável às exportações. Observa-se que a participação dos produtos industrializados determina o ritmo das exportações brasileiras, uma vez que os produtos básicos permaneceram estáveis. O declínio das importações ocorrido a partir de 1981, deveu-se à redução no volume de importações do petróleo. No entanto há de se considerar que em