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A Política Comercial pode ser entendida como um conjunto de mecanismos que os governos dos países utilizam para interferir no comércio exterior com determinado objetivo. Os conceitos básicos do comércio Internacional são: barreiras tarifárias, barreiras não-tarifárias e blocos econômicos. Em 25/06/2012, foi publicada a matéria da jornalista Mariana Schreiber com informações a respeito da relação comercial entre Brasil e Argentina no que se refere a barreiras tarifárias no comércio internacional.
A Argentina, terceiro país que mais compra do Brasil, atrás de EUA e China, intensificou as barreiras comerciais. A partir deste ano, as empresas devem avisar ao governo o que querem importar e aguardar uma autorização. Sem esperanças numa mudança, empresários brasileiros buscam outros mercados. "Não vemos solução. Ano passado estava ruim, mas agora ficou pior", diz Solange Isidoro, da Abicab, associação do setor de chocolate, cacau, amendoim e balas. Isidoro conta que no início de 2011 o governo argentino passou a atrasar as licenças para livre circulação de doces importados do Brasil. Os produtos entravam no país, mas apodreciam nos armazéns. Em 2012, com as novas barreiras, as exportações do setor para lá já caíram 24%. A Argentina, antes o principal comprador de doces sem ser chocolate, perdeu o posto para os EUA. As vendas para os americanos sobem 59%. Na indústria de móveis, a situação é parecida. Ivo Cansan, que representa o setor no Rio Grande do Sul, conta que o volume de vendas do Brasil para Argentina caiu 60% em menos de três anos. Ele considera o governo brasileiro passivo e não vê solução de longo prazo. "Meu lema é: esquecer a Argentina e buscar novos rumos". A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, reconhece que a situação é preocupante, mas argumenta que a negociação requer cuidado: "A Argentina é muito importante para nosso manufaturados. Precisamos ter um bom relacionamento." Marcelo Elizondo, da consultoria argentina de comércio