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De acordo com as leituras realizadas, a avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo. Explicitaremos as várias visões a respeito da avaliação com vistas a compreendermos melhor este processo.
As investigações de HOFFMANN (1998), sobre avaliação sugerem fortemente que a contribuição entre o discurso e a prática de alguns educadores e educadoras, principalmente - a ação classificatória e autoria - exercida pela maioria, encontra explicação na concepção de avaliação do educador/a, reflexo de sua estória de vida como aluno/a e professor/a.
Para KRAMER (1989), comumente, não só na Educação Infantil, mas também nos demais níveis do sistema escolar, os avaliados são única e exclusivamente os alunos e alunas. Mas é preciso analisar criticamente essa prática, pois o fato de os alunos/as serem o único "objeto" da avaliação revela a estrutura de poder e autoridade da grande maioria das instituições escolares.
É necessário que a "clássica" forma de avaliar, buscando os ''erros'' e os "culpados", seja substituída por uma dinâmica de avaliação capaz de trazer elementos de crítica e transformação ativa para o trabalho. Nesse sentido, todos são objetos e sujeitos de avaliação: professores/as, equipe de orientação, supervisão e direção, crianças e pais.
Ainda nesta linha, o documento oficial do MEC, preconiza no Referencial Curricular de Educação Infantil, que a diversidade de práticas pedagógicas que caracterizam o universo da Educação Infantil reflete diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento no cotidiano das creches, pré-escolas, instituições afins.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na seção II, referente à Educação Infantil,