descrição de seção delgada (riolito)
A rocha apresenta-se porfiritica, inequigranular, com granulometria submilimétrica e textura fina, sem foliação.
Descrição Mineralógica:
A rocha analisada é constituída mineralogicamente por plagioclásio (45%), k-feldspato (17%), quartzo (25%), biotita (12%), muscovita (6%), clorita (5%) e epídoto ( 0,2 mm, demonstrando em sua superfície um produto de alteração, provavelmente sericita.
O plagioclásio surge como cristais xenoblástico a hipidioblásticos, variando de 1,60mm a < 0,2 mm, em contato interlobado com os demais minerais e sofre saussuritização. Esse mineral apresenta-se em duas gerações. Uma geração mostra-se como pórfiros com bordas bastante corroídas. Já a outra possui granulometria inferior aos da primeira geração, indicando resfriamento mais rápido do magma. De uma forma geral apresenta uma extinção ondulante.
O quartzo mostra-se xenoblástico, variando de < 1,4 mm a 0,2 mm, em contato interlobado com os feldspatos, muscovita, biotita. Apresenta-se em duas gerações, tendo cristalizado primeiro dentro de um ambiente fluido e, não tendo o que impedisse de se desenvolver livremente, começou formar cristais bem definidos, que fragmentaram-se com a ocorrência de uma novo pulso magmático, e cujos fragmentos permaneceram ainda em envelopes piramidais que conservaram o hábito prismático do cristal com faces bem paralelas.
A biotita mostra-se como cristais hipidioblásticos a xenoblástico, variando de < 0,7mm a < 0,20mm, em contatos serrilhado, interlobado e reto com a muscovita, e contatos retos com clorita, opacos e quartzo. Está alterando para muscovita, opacos e clorita.
A muscovita apresenta-se hipidioblástica a xenoblástica, variando de 0,60 mm a < 0,20mm, em contato reto com a biotita, clorita, com contatos retos e interlobados com o quartzo, bitotita, plagioclásio e clorita. Na lamina está presente como alteração da biotita, mas em alguns sítios também é possível também observar a inclusão de biotita na