descrição de espaços exteriores
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Em plena noite de lua cheia estou eu em terreno desconhecido porém, alem de nunca ter estado aqui, este sítio não me é estranho. A lua branca e brilhante, ilumina parcialmente o local parecendo que a luz me segue. Em primeiro plano estão campas, muitas delas, elevações de terra com pedras rectangulares e ovais, que têm nomes escritos em baixo relevo. Aqui e ali há árvores, que, outrora estiveram cheias de folhas verdes e flores das mais variadas cores, agora estão secas e sem vida. Em baixo, as raízes quase eu se soltam da terra. No chão, há terra, tao escura que parece preta. Muitas campas ao longo do terreno têm vasos velhos, muitos deles partidos, que contêm flores tão secas que se perderam a cor. Enquanto caminho pelo meio das elevações de terra, apercebo-me de um certo vento que faz chiar as grades, cheias de ferrugem, que cercam terreno e faz árvores secas gemer enquanto abanam. De repente deparo-me com algo estranho, no meio de todas aquelas sepulturas quase a desfazerem-se. Há bem la no fundo uma que não esta desfeita, olhando com mais atenção parece que esta alguém em frente em pé. Pela estrutura do corpo reparo que é mulher e pela cor dos cabelos, compridos e lisos, é morena. Aproximo-me e tento ver-lhe a cara mas não consigo vê-la pois o capuz tapa-a. Está com um casaco e umas calças pretas, as sapatilhas estão um pouco sujas com terra, porem, também são pretas com uns rebordos cinzas. Quando me vê, como um gato, ela vira-se e começa a andar com uns passos grandes, rápidos e decididos. Tento agarra-la, mas quando lhe toco, a minha mão passa pelo meio dela como se ela fosse um fantasma, só uma imagem no entanto feito de nada. Olho para a minha mão e quando volto a olhar para a frente ela já tinha desaparecido. Por instinto, olho para a campa, ainda direita, que é um rectângulo muito bem desenhado e em cima esta um ramo de rosas pretas, as minhas favoritas. Quando olho para a pedra, estranho, é o meu nome, e o meu ano de nascimento, também o ano de