descongestionante nasal
Ao contrário do que as pessoas pensam, não é o catarro acumulado que entope o nariz. Não adianta assoar que o entupimento continuará. Estar resfriado, gripado ou em crise alérgica causa dilatação dos vasos sanguíneos, ou seja, aumenta a quantidade do sangue que irriga o nariz. Aí, os cornetos, que são projeções de osso e mucosa (órgãos esponjosos) que ficam dentro das narinas, incham causando uma obstrução da passagem de ar. O inchamento é uma forma de defesa para tentar matar os germes que estão causando a doença. Na rinite alérgica, há esse mesmo processo, só que, nesse caso, o organismo reage a coisas como o pólen e a poeira.
Os descongestionantes nasais possuem em sua fórmula, componentes capazes de contrair os vasos sanguíneos e isso diminui o inchaço. O descongestionante tópico tem ação simula o efeito da adrenalina no corpo, desobstruindo as vias orais e dando uma sensação de bem-estar instantânea. A adrenalina é aquele hormônio que quando derramado na corrente sanguínea aumenta a frequência e o volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue e diminui o fluxo sanguíneo nos vasos direcionando-os para a musculatura voluntária.
Em condições normais, o nariz é irrigado por uma secreção que segura a sujeira do ar que entra. Depois, pêlos minúsculos os cílios empurram o muco garganta abaixo, rumo ao estômago, no qual é absorvido. Ele faz a secreção ficar dura, o lixo aéreo não é tragado, podendo ir parar no aparelho respiratório, onde causa doenças.
Segundo os especialistas, os descongestionantes não devem ser usados por mais de três dias seguidos. Com o passar do tempo, a mucosa nasal passa a absorver pequenas quantidades da substância vasoconstritora e isso vai parar na corrente sanguínea, causando complicações cardíacas. Outra razão para evitar o uso indevido é que ao repetir esse mecanismo diversas vezes, a musculatura começa a não funcionar mais como deveria e o