Descobrimento do Brasil

Até o século XV, os europeus acreditavam que existiam apenas três continentes- Europa, África e Ásia. Eles ainda pouco conheciam dos povos que habitavam esses outros continentes.
Com as Grandes Navegações, essa situação mudou – eles passaram a ter mais contatos com povos cuja cultura e modo de vida eram muitos diferente da sua. No entanto, a maior surpresa desse período ficou por conta da descoberta de outro continente, a América. E, se não tinham conhecimento sobre a existência da América, por certo também desconheciam a grande variedade de povos.
Os povos que habitavam a América guardavam muitas diferenças, não apenas em relação aos europeus, mas também entre si. Vamos conhecer um pouco sobre a forma como viviam os grupos indígenas que habitavam o território onde atualmente é o Brasil.

Resumo
A ocupação do Território Os grupos indígenas que habitavam a região que atualmente faz parte do Brasil não desenvolveram sistemas de escrita. Por esse motivo, muito do que se sabe a respeito da sua história chegou até nos por meio de pesquisas arqueológicas, relatos orais e testemunhos dos europeus que estiveram aqui a partir do século XVI. Segundo evidências arqueológicas, pode-se afirmar que os seres humanos já ocupavam regiões em que atualmente se encontram os estados de Minas Gerais, Piauí, Mato Grosso, Goiás e São Paulo há 12 mil anos. Por volta do ano 1000 a.C., todo o território brasileiro já havia sido ocupado por diferentes povos. Ao longo desse território, distribuíam-se cerca de três milhões de habitantes, que possuíam aproximadamente mil línguas distintas. Os estudiosos da cultura indígena costumam dividi-los em grupos, de acordo com a similaridade entre o idioma que falavam. Essas divisões eram denominadas troncos linguísticos, e cada tronco linguístico era dividido em vários grupos. Os principais troncos linguísticos indígenas eram o tupi e o jê. O idioma não era a única diferença entre esses vários grupos que habitavam o Brasil. Entre