Descartes

De fato, visto que a filosofia é baseada em perguntas, seria demasiado dizer que este livro não me acrescentou nada. As três primeiras partes foram valiosa instrução em como montar um método analítico sistemático, e como a razão é tão importante. Há de ter sido realmente revolucionário para o momento histórico em que viveu.

Agora, sejamos francos, as três últimas partes não passam de uma masturbação mental, uma tentativa de legitimar a exploração da natureza pelo homem, uma justificativa à escravidão, e, por fim, um atestado de acefalia. Descartes demonstra total imperícia ao utilizar o próprio método, visto que a primeira coisa que tenta provar ou desmentir é a existência de Deus.

Nada racional, continua a partir da quinta parte uma tentativa vã para provar que outros animais não estão a pé de igualdade com os humanos, na sexta parte trás os seus motivos mais escabiosos para ter escrito o livro.

Mil perdões, mas ao que me parece a única serventia do pensamento de Descarte foi justificar a escravidão de negros e índios como raça inferior dentro e fora de solo europeu.

De fato, visto que a filosofia é baseada em perguntas, seria demasiado dizer que este livro não me acrescentou nada. As três primeiras partes foram valiosa instrução em como montar um método analítico sistemático, e como a razão é tão importante. Há de ter sido realmente revolucionário para o momento histórico em que viveu.

Agora, sejamos francos, as três últimas partes não passam de uma masturbação mental, uma tentativa de legitimar a exploração da natureza pelo homem, uma justificativa à escravidão, e, por fim, um atestado de acefalia. Descartes demonstra total imperícia ao utilizar o próprio método, visto que a primeira coisa que tenta provar ou desmentir é a existência de Deus.

Nada racional, continua a partir da quinta parte uma tentativa vã para provar que outros animais não estão a pé de igualdade com os humanos, na sexta parte trás os seus motivos mais escabiosos para ter